Gostava de não saber amar,
Não me preocupar,
Não esperar,
Não pensar.
Gostava de ter,
De poder,
De não sofrer,
De não morrer.
Preferia rir,
Apenas seguir,
Voar e cair,
Como a água, fluir.
Não pensar no amor,
Esquecer a dor,
Dar ao mundo cor,
Mostrar o seu esplendor.
Mas sou um peão num jogo de xadrez
Onde não existem regras nem respostas aos porquês.
Somente quadrados onde posso avançar,
Todos eles em frente, e não consigo mudar.
Esta vida está nas mãos do estratega que não tenho.
E limito-me a afirmar: cumprimentem o peão rebelde que vai tudo alterar.
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