Sou e não sou. É tão simples quanto isto.
Sou ser, sou animal, sou pessoa. Sou quem sou. Sou porque quero e porque tem de ser.
Perguntam-me: És? Sou. E tenho orgulho em ser.
Se sou, foi a vida que me levou a ser assim. E nada mais posso fazer.
Mas embora seja, também não sou.
Não sou não por querer, mas por dever. Não sou planta, não sou sociedade, não sou igual.
Assim, sou e não sou.
"Ser ou não ser?", perguntam. Eu respondo: Ser e não ser.
quarta-feira, 21 de abril de 2010
sábado, 10 de abril de 2010
7 de Abril
Não vês.
Não tocas.
Não sentes.
Sonhas, nada mais.
O seu nome evocas
mas em vão.
Aquilo por que anseias
é ilusão.
Tudo o que um dia fora
desapareceu.
Um ficando e esperando,
o outro ignorando.
Assim, o sentimento morreu.
Não tocas.
Não sentes.
Sonhas, nada mais.
O seu nome evocas
mas em vão.
Aquilo por que anseias
é ilusão.
Tudo o que um dia fora
desapareceu.
Um ficando e esperando,
o outro ignorando.
Assim, o sentimento morreu.
Sócrates para aqui, Sócrates para ali…
Nos últimos tempos, nomeadamente desde que este homem chegou ao cargo de Primeiro-ministro, a população mais instruída tem apontado o dedo e tem feito uma infinidade de críticas devido aos “progressos” e “vitórias” que, com ele, Portugal não alcançou. Com isto quero dizer: o TGV, o novo aeroporto, o caso Freeport, as escutas, o défice. Todos eles assuntos problemáticos que criaram dúvida e suspeita de muita gente. Compreende-se agora a necessidade do povo de julgá-lo, depois de tantas desculpas dadas pelo Sr. Primeiro-ministro, desculpas essas usadas para “limpar” a sua imagem.
Apesar da sua má fama, é Homem. Ser Humano. E como se diz desde há muito, “nenhum ser é perfeito”. Baseando-nos por esta afirmação e tendo em conta os erros nomeados, como podemos nós julgá-lo? Ele não passa de mais um entre outros. Não é mais que um nem menos que outro. Cada um tem a sua forma de pensar e de avaliar uma acção. E aqui reside o problema.
O verdadeiro problema assume a forma de uma questão ética. Não devemos julgá-lo por quem é, mas por ser um ser racional com capacidade para distinguir o bem e o mal, julgá-lo pelas suas decisões seria o acertado. E fazendo-o, o Sr. Primeiro-Ministro volta a meter a “pata na poça”, recorrendo à mentira.
Não digo que faria melhor na sua posição. Com certeza o seu cargo não é equivalente a ter uma vida de estudante. Obviamente. Mas pelo que vejo entre pessoas com quem convivo diariamente, até crianças de doze anos percebem a diferença entre aldrabar e admitir um erro.
Se o Sr. Primeiro-Ministro aldraba, o país é aldrabado. Como muitos sabem, “a verdade vem sempre ao de cima” e “quanto pior a mentira, maiores os problemas”. Então imagine-se o que a mentira de um Primeiro-Ministro pode originar num país.
Como pode o Sr. viver com a consciência limpa, enquanto faz o seu trabalho de Primeiro-Ministro, sabendo que um dia será somente o Sr. José Sócrates e não terá oportunidade de se remediar?
Apesar da sua má fama, é Homem. Ser Humano. E como se diz desde há muito, “nenhum ser é perfeito”. Baseando-nos por esta afirmação e tendo em conta os erros nomeados, como podemos nós julgá-lo? Ele não passa de mais um entre outros. Não é mais que um nem menos que outro. Cada um tem a sua forma de pensar e de avaliar uma acção. E aqui reside o problema.
O verdadeiro problema assume a forma de uma questão ética. Não devemos julgá-lo por quem é, mas por ser um ser racional com capacidade para distinguir o bem e o mal, julgá-lo pelas suas decisões seria o acertado. E fazendo-o, o Sr. Primeiro-Ministro volta a meter a “pata na poça”, recorrendo à mentira.
Não digo que faria melhor na sua posição. Com certeza o seu cargo não é equivalente a ter uma vida de estudante. Obviamente. Mas pelo que vejo entre pessoas com quem convivo diariamente, até crianças de doze anos percebem a diferença entre aldrabar e admitir um erro.
Se o Sr. Primeiro-Ministro aldraba, o país é aldrabado. Como muitos sabem, “a verdade vem sempre ao de cima” e “quanto pior a mentira, maiores os problemas”. Então imagine-se o que a mentira de um Primeiro-Ministro pode originar num país.
Como pode o Sr. viver com a consciência limpa, enquanto faz o seu trabalho de Primeiro-Ministro, sabendo que um dia será somente o Sr. José Sócrates e não terá oportunidade de se remediar?
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